Flávia Cunha, mãe de Yara, 6 anos

A vida é feita de partilhas e por isso gostaria de partilhar convosco a minha experiência na ACIP.

Sou mãe de uma menina com algumas necessidades especiais. Como mãe, procuro o melhor para a minha filha e, por vezes, a falta de conhecimento e de apoio deixava-me perdida e sem saber como dar a volta à situação. A sociedade ainda é bastante preconceituosa no que respeita à diferença e ao desconhecido. Fazer compreender alguém que uma criança tem uma perturbação regulatória do processamento sensorial é bastante complicado e por isso as pessoas prefere simplificar e dizer que é mau comportamento, falta de educação, descuido pela parte dos pais; quando a realidade nada tem a ver com isso. Desde o dia em que chegamos a esta instituição que pude respirar de alívio. Fomos recebidas por pessoas com um grande coração que nos abriram os braços e nos receberam. Senti que eramos finalmente compreendidas e sobretudo, estavam dispostos a ajudar a menina. Ali, a Yara não era olhada como a menina mal comportada mas como a menina que tinha dificuldades em gerir os seus impulsos. Impulsos esses que não eram propositados mas sim derivado do seu problema. Desde que iniciou a terapia a Yara mostrou grandes melhorias. Aprendeu a tentar controlar-se, está mais calma e também eu aprendi a lidar com o “bicho-papão”. Agradeço imenso à equipa a simpatia e a amabilidade com que nos acolheram. Sempre se mostraram prestáveis em ajudar e esclarecer todas as dúvidas, fizeram-me sentir amparada e segura, disponibilizando sempre uma palavra, um esclarecimento ou um conselho. Enquanto aguardo na sala de espera que termine a sessão da Yara, vou observando a alegria que existe dentro de cada criança que passa. Recomendo vivamente a ACIP pois em todas as áreas, tem profissionais excepcionais, atenciosas, simpáticas e afectuosas. É de facto louvável ver a ligação que é criada entre as terapeutas e as crianças. Sei que tenho a minha filha em boas mãos com a ACIP.