A ACIP dispõe de um serviço inovador o Neurofeedback. Trata-se de um método terapêutico não invasivo, indolor, e que permite ao indivíduo obter informação sobre a atividade dos seus próprios ritmos cerebrais, usando ao mesmo tempo essa informação para produzir alterações nessa mesma atividade.
O Neurofeedback nasceu na década de 1960 quando o pesquisador japonês Joe Kamiya publicou um artigo sobre as suas experiências com ondas cerebrais alpha, foi publicado em Psychology Today, em 1968.
O neurofeedback baseia-se no registo e análise automática da atividade elétrica do cérebro, com um considerável número de aplicações, com excelentes resultados.
Como funciona?
Envolve a autoaprendizagem, por parte do paciente, de como modificar a atividade das suas ondas cerebrais, de modo a que estes aumentem a atenção, reduzam a impulsividade e controlem os comportamentos hiperativos.
O treino acaba por ser bastante simples para o paciente. Aliamos um equipamento altamente sofisticado a um jogo de computador. A criança terá que o jogar mas, desta vez sem um comando ou sem teclado. Uma atividade lúdica que ajuda o cérebro a encontrar e reforçar o equilíbrio natural.
O que melhora?
- A atenção/concentração;
- A capacidade cognitiva;
- A aprendizagem escolar;
- Os níveis de ansiedade e de agitação motora;
- Diminuição da medicação;
- Estabiliza o humor e a melhor lidar com experiências traumáticas anteriores;
- Melhora o sono, o apetite e outras funções siológicas…
Como contribui para o seu dia-a-dia?
O Neurofeedback tem impacto duradouro e eficaz nas suas aprendizagens pessoais, profissionais e de lazer, ou seja, a melhoria do seu comportamento e atenção reflete-se na conduta académica.
Que resultados já alcançados?
Estudos mostram que o neurofeedback se mostrou ser eficaz no tratamento de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e epilepsia assim como em outras patologias.