Psicologia | Temos dicas para ajudar o seu filho/a a combater a ansiedade

A ansiedade na criança constitui uma das principais preocupações para os pais. Frases como: “Não consigo dormir sozinho (a)”; “Não vás embora, mamã”; “Não vamos pelo elevador”; “Não quero ir para a escola!”; “Não me deixes aqui!”, são usualmente verbalizadas pelas crianças.

Indubitavelmente, os períodos de transição constituem momentos propícios para o aumento da ansiedade na criança e, é nestes momentos que o papel dos pais se torna decisivo. É fundamental incentivarem os filhos a partilharem os seus medos, referindo que é normal ter algumas destas preocupações mas que em conjunto irão ultrapassá-las!

Algumas estratégias de psicologia para lidar com a ansiedade do seu filho(a):

  • Tempo especial e de qualidade com o seu filho (a). Demonstre disponibilidade emocional quando está com o seu  lho(a).
  • Dedique um tempo especial por dia para brincar, sem realizar outras tarefas.
  • Converse com o seu filho (a). O diálogo e troca de experiências diárias, focando-se essencialmente nos momentos positivos.
  • Estabeleça um tempo para as preocupações. Defina um momento para falarem sobre as preocupações, medos e receios, o qual não deverá anteceder a ida para a cama.
  • Perceba qual é o seu medo. Compreender o medo que mais perturba a criança, e em conjunto delinear estratégias para o combater.
  • Incentive o seu filho para a prática de exercício físico. A prática regular de exercício físico apresenta benefícios no combate à ansiedade.
  • Mantenha um padrão regular no horário de sono. Estabeleça o horário de sono, respeitando os tempos necessários de repouso de acordo com a faixa etária em que o seu  lho(a) se encontra.
  • Surpreenda! Apareça na escola à hora do almoço e levo-o(a) a almoçar consigo, vai ver que ele vai gostar.
  • Seja criativo!

Por detrás da ansiedade, existe sempre uma emoção, o medo! E sem duvida, que tem como principal função a nossa protecção. No entanto, quando este é amplificado, e se torna excessivo, paralisante e comprometedor da nossa vida, é considerado desadaptativo. Neste tipo de situações, perante a mais simples tarefa e/ou atividade, a criança verbaliza frequentemente: “Tenho medo”; “Não consigo”; “Não sou capaz!”; “Vai acontecer alguma coisa”. Se verificar que os medos ou receios, do seu filho, se tornam intensos e interferentes com as atividades diárias, deverá pedir ajuda especializada.